Preferia os tempos de escuridão, quando o chão frio se transformava em um leito majestoso, a música carregava os cânticos de insetos alucinados, acompanhados por máquinas voadoras e da fluidez psicodélica das mentes afetadas por uma enfermidade chamada imaginação. Tudo isso acompanhado por uma refeição absoluta. Como entrada o delgado tabu condimentado a ferro e fogo, que repentinamente nos conduzia a um mergulho misterioso a recantos recheados de lampejos belos ou complexos, mas essencialmente satisfatórios. Como prato principal a simples e prolongada reflexão. Para brindar essa etapa temporal impar, uma ou duas taças gélidas da inveterada poção que abala os espíritos já flagelados por seus senhores. E antes que tudo acabasse, uma dose da aclamada cafeína.
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