terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Fluído.


Estava sentado em um sofá na praia quando as velas se apagaram. Ouvi sua respiração e corri para os esgotos quando algo ecoou no céu.  Um inseto voador pousou no meu doce prazer e me fez ter ódio do concreto das imediações. Em um domingo de verão tive tempo para devorar os roedores que tentavam correr para suas tocas. Fui gratificado com uma máquina de cigarros por não ter deixado as esperanças escorrerem para outros domínios astrológicos. Se tudo o que é preciso se limita à mera interação entre os indivíduos da mesma laia, prefiro me recolher e ter em minha mão, uma boa dose do meu singelo fluído.

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